Assembleia Legslativa do Maranhão

‘Café com Notícias’ detalha campanha de conscientização sobre a hanseníase

O Janeiro Roxo foi destacado em entrevista pela supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa, Cinthya Agostino

Cinthya Agostino, supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa, conversou com Elda Borges

No programa ‘Café com Notícias’ desta terça-feira (4), na TV Assembleia, o tema abordado foi o Janeiro Roxo, campanha de conscientização sobre a hanseníase realizada neste mês. A jornalista e apresentadora Elda Borges recebeu a supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa, Cinthya Agostino.

O objetivo da campanha, segundo a gestora, é informar a população sobre a doença e incentivar o diagnóstico precoce. Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em número de novos casos de hanseníase diagnosticados anualmente.

Cinthya Agostino enfatizou que a hanseníase ainda é uma doença em que os acometidos sofrem muito preconceito e estigmas. Por isso, a importância de campanhas como o Janeiro Roxo.

Sobre os sintomas da doença, Cinthya Agostino destacou o aparecimento de manchas na pele, de cor esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada; alteração de sensibilidade nas manchas; sensação de choque, dormência ou fisgada nos pés e mãos; a diminuição da força muscular das mãos, pés ou face e Nódulos (caroços) no corpo, avermelhados e dolorosos.

A supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa alertou que, em alguns casos, os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como má circulação e outros problemas vasculares.

A hanseníase é transmitida pelas vias aéreas superiores (espirro, tosse ou fala), geralmente após contato prolongado com pacientes não tratados na forma contagiosa (multibacilar). Objetos pessoais não transmitem a doença.

Sobre o diagnóstico da doença, Cinthya Agostino explicou que é feito de forma clínica, através de exames dermatológicos e neurológicos. Ela reforçou que, após iniciado o tratamento, a transmissão é interrompida nos primeiros dias de uso de medicamentos.

“O tratamento é todo feito pelo SUS. O paciente recebe a medicação, gratuitamente, lá mesmo no Aquiles Lisboa. Quando o paciente é diagnosticado, de imediato, já inicia o tratamento, que pode durar de seis meses a um ano e quem vai determinar o tratamento é a médica e o estágio da doença”, ressaltou Cinthya Agostino.

O ‘Café com Notícias’ é exibido de segunda a sexta-feira, às 8h30, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

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