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TJMA premia práticas antidiscriminatórias e de valorização à diversidade

O Prêmio Luizão reconheceu magistrados(as), servidores(as), professores(as) e estudantes de escolas públicas

A premiação foi entregue em solenidade no Fórum Des. Sarney Costa, em São Luís

“O prêmio é de grande importância, porque reconhece o trabalho feito pela escola pública, valoriza o trabalho do professor e o trabalho de uma classe estudantil que muitas vezes não é vista, por ser uma escola pública de periferia. Isso traz um fôlego pra gente dar continuidade nesse caminho que temos trilhado”, declarou Marcélia Silva.

O segundo lugar foi para a professora de sociologia, Francilma Ronieta Barbosa Marinho Everton, com colaboração das professoras Anna Célia Correa Mendes e Jacenilde Cristina Braga Soares, do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) Itaqui-Bacanga.

O projeto “Intercâmbio e cultura: uma análise entre os Quilombos Damásio e Liberdade – MA” teve o objetivo de empoderar os 80% dos estudantes negros que existe na
escola e, principalmente, acolher e fortalecer estudantes quilombolas que ingressaram no ano letivo de 2022.

A professora de Sociologia esclareceu que o projeto faz uma análise entre dois quilombos, um na zona rural, que é o quilombo de Damásio, no município de Guimarães, e um quilombo urbano em São Luís. “A ideia foi iniciada a partir do ingresso de três alunos quilombolas no IEMA do Itaqui-Bacanga. Esses alunos quilombolas vieram para a capital, porque, infelizmente, em Guimarães a educação escolar quilombola não está funcionando pela falta de professores”, revelou Francilma Everton.

Francilma Everton também concluiu que o reconhecimento do TJMA mostra que esse é o caminho certo a percorrer, mas que ainda há muito o que fazer.

A vencedora do terceiro lugar foi a professora Maria do Carmo Beserra de Sousa Cordeiro, com colaboração da professora Francisca Nelma Jansen, do Centro de Ensino de Tempo Integral “Poeta Antônio José”, no município de Santa Inês, com a prática “As escrevivências na voz feminina da literatura negra no Brasil”.

A ação foi voltada para a aplicação da Lei 10.639/03 no âmbito escolar, especialmente
para o campo literário, enfatizando as produções femininas.

MENÇÃO HONROSA

Durante o evento, o Comitê de Diversidade também homenageou com placa de Menção Honrosa, parceiros e parceiras no âmbito do Poder Judiciário Maranhense (PJMA), iniciativa privada e sociedade civil. Foram entregues 11 placas para colaboladores(as) internos e 11 para colaboradores externos.

Também participaram da solenidade e da entrega dos prêmios, a desembargadora Angela Salazar; os desembargadores Jorge Rachid, José de Ribamar Castro, Jamil Gedeon e Marcelino Everton; a coordenadora adjunta do Comitê de Diversidade, juíza Elaile Silva Carvalho; o diretor do Fórum Des. Sarney Costa, juiz Raimundo Neres; o secretário de Estado de Igualdade Racial, Gerson Pinheiro de Sousa; a vice-presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), juíza Sueli Feitosa; a presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/MA, Caroline Tayane Caetano e a advogada das representações indígenas do Maranhão, Kari Guajajara.

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